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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Palavras, poderes, intertextualidade




Este vídeo motivacional, O poder das palavras, descobri de hoje (01/11/11), pela manhã, ao acessar as atualizações do Facebook, uma indicação indireta da educadora Cíntia Vechi, de Ribeirão preto - SP, Brasil, que curiosa e coincidentemente vem de encontro a frase que li à tarde, em uma revista de 2009, quando no consultório médico, aguardava para fazer infiltração nos 2 calcanhares, para minimizar as dores de esporão de calcaneo.
"Não me interessa a maneiras como as pessoas se movem, mas o que as faz se mover", frase de Pina Bausch (imagem), a alemã que nos anos 1970 promoveu a fusão entre o Teatro e o Balé.
Outra fusão essencial é a da educação com a motivação, tanto do professor como do aluno. E o vídeo acima, demonstra isso: o poder das palavras.

O bom educador vive das palavras, de sua retórica, de sua didática e metodologia, muito mais do que dos recursos tecnológicos que possa usar.

No vídeo acima, um cego pede ajuda em um cartaz, e a moça que passa e observa a cena, reescreve aquele pedido, com outro enfoque, perspectiva e poder de persuasão do leitor, justificando ao senhor:

"Escrevi a mesma coisa, mas com palavras diferentes".

O que ela escreveu? Isto: "É UM LINDO DIA, E EU NÃO POSSO VÊ-LO". Tocante, comovedor e motivador. E o vídeo finaliza com a frase: "Mude as palavras, mude seu mundo".

O que vem de  encontro também a citação de León Tolstói: "Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira". Não basta olhar, tem que saber enxergar as coisas ao redor.

A diferença entre o "burocrata do saber" e o educador nato está justamente no poder das palavras que estes possuem e os outros, não. O educador, como o poeta, eleva as palavras e o conteúdo de sua disciplina acima da linha horizontal do texto em um livro, dando-lhe um contexto além do educacional, ampliando a questão social.

E por experiência própria, posso afirmar que não existe palavra mais poderosa do que a palavra que vem da alma, a palavra amiga, a palavra segura, a palavra autêntica e sincera, franca e gentil... A palavra que demonstra conhecimento do assunto, domínio do conteúdo, e, por consequência, domínio de classe.

Texto de José Antônio Klaes Roin no blog EducaTube

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