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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Provocamos... Mudamos! E agora?


Engraçado como nós humanos temos medo das mudanças e mais engraçado ainda como deixamos de perceber que elas são feitas por nossas próprias mãos... Falo isto pensando nos objetos que foram humanizados na imagem acima e porque, logicamente, eles repercutem um pensamento humano sobre o ser e o estar dos livros, das vassouras dos computadores e tantos outros objetos no mundo. 

Há quem diga por ai que os computadores irão dominar o mundo, dizem que terão uma espécie de "inteligência própria" que se manterão por si...

Mas... Embora tenha muito apresso pelas tecnologias digitais não descarto a sempre necessidade do ser humano por traz destas atuações. 

Prefiro ficar com as considerações de Umberto Eco Sobre os Apocalípticos e Integrados.

E pensar junto com Levy que somos nós que fazemos a evolução das técnicas, nós geramos estas necessidades. Mesmo tendo/ou não a consciência de não sermos humanamente capazes de acompanhar as transformações que nossas necessidades causam à sociedade.

Veja:

"Será que as técnicas vêm de outro planeta, o mundo das máquinas, frio, sem emoção, estranho a todo significado e valor humanos, como tende a sugerir uma certa tradição intelectual? Parece-me, ao contrário, que não só as técnicas são imaginadas, fabricadas e reinterpretadas para uso dos homens, mas que é a própria utilização intensiva das ferramentas que constitui a humanidade como tal (juntamente com a língua e as instituições sociais complexas).
É o mesmo homem que fala, enterra seus mortos e talha a pedra. Propagando-se até nós, o fogo de Prometeu cozinha os alimentos, endurece a argila, funde os metais, alimenta a máquina a vapor, corre nos cabos de alta tensão, fervilha nas centrais nucleares, explode nas armas e nos equipamentos de destruição."

LEVY, Pierre. O inexistente impacto da tecnologia. Folha de São Paulo, [5] : 3, 16 ago, 1997.

Decerto com o passar do tempo as formas como utilizamos os objetos que produzimos vão se aprimorando, porém isso não significa desaparecimento, esquecimento e sim, reformulação. Novas formas de usarmos e termos acesso a essas produções.

Voltando à imagem que trouxemos para nossa discussão... Penso que já está claro a impossibilidade do desaparecimento dos livros... Onde então registraríamos nossos pensamentos? E o ambiente virtual, já não é um grande livro? Creio que o que nos falta em alguns momentos é justamente uma reflexão menos depressiva sobre as mudanças ao contrário disso, olhar a mudança - que nós mesmos produzimos - e nos perguntar de que forma podemos nos utiliza inteligentemente dessas mudanças. 

É isso!

Uma boa Semana a todos
Diálogo com as TIC's





segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Conecta 2013

Olá pessoal,




Hoje viemos compartilhar com vocês um evento bem interessante. Estamos falando do Conecta 2013. O Conecta foi criado em 2010 para deslanchar algumas inquietações das escolas SESI e SENAI sobre as funções dos professores e as relações deles e dos alunos com as tecnologias. 

Inicialmente um programa interno, mas atualmente atende professores que não são da instituição. As vagas são limitadas, mas vale a pena tentar. 

Fica a dica


Diálogo com as Tic's

domingo, 23 de junho de 2013

Como você vai moldar as salas de aula de amanhã?

Olá pessoal,

Estivemos afastados do blog por um período, mas aos poucos vamos retornando as nossas publicações. Espero que gostem das novidades. Será um prazer ter a tua presença por aqui.

E para celebrar com muita intensidade nosso retorno trouxemos para vocês um vídeo interessantíssimo sobre a evolução da Tecnologia. A proposta do vídeo e de nosso post e propor a você uma reflexão sobre as salas de aulas autuais e sobre aquelas que nós, professores e alunos de hoje, poderemos propor aos alunos e professores de amanhã. 

Reflita:


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Redes Sociais e Cultura: olhar de Nei Duclós

E hoje trazemos a vocês um texto maravilhoso compartilhando por Carmen Silvia Presotto lá no Vidráguas.  O texto é de Nei Duclós e nos faz refletir sobre as redes sociais e a cultura e sobre a necessidade de multiplicar essa cultura que vamos criando com a interação. 

 Confiram:

obra de Escher escolhida pelo autor para divulgar o texto.


REDES SOCIAIS E CULTURA

Já que nada temos em comum e não aturamos as diferenças, vamos culpar as redes sociais.

Já que aproveitamos essa aparência de proximidade para incomodar o avatar vizinho, vamos dizer que as redes sociais estão obsoletas.

Rede social tem infinitos desdobramentos se for encarada como ambiente de um trabalho gratificante, o de compartilhar cultura.

Não existe carisma na vidinha pessoal, tanto de anônimos quanto de celebridades. O que vale é a abordagem transcendente, o pulo cultural.

Compartilhar cultura não é exibir uma erudição que não possuímos. É expor apreensões pessoais e coletivas de manifestações do espírito humano.

É escassa nossa percepção dos acontecimentos culturais. Essa escassez precisa estar exposta, sem que vire uma vaidade pelo avesso.

Não entendo nada disso ou você que entende disso são abordagens furadas. Entendemos a precariedade da nossa percepção, mas é nessa fresta que passa a luz.

Todo repasse de um evento cultural precisa ter a intervenção de quem faz a sugestão, para que as inflexões pessoais se somem a um acervo geral.

Não se trata de impor leis de comportamento nas redes sociais, mas de colher vivências reveladoras que possam contribuir para este momento.

Temos uma chance rara de multiplicar cultura por meio das redes sociais. Não podemos nos abandonar às dificuldades.

 Nei Duclós!

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O texto pode ser encontrado no mural do autor vejam aqui 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tecnologia e a produção da escrita

Olá pessoal, 

Iniciamos hoje as postagens com as experiências vivenciadas pelos professores conectados as tecnologias. Durante a análise de nossa proposta achamos por bem enunciar aqui em forma de resumo as atividades realizadas, e assim, posteriormente colocá-las na integra no eBook. Será necessário agir desta forma pois queremos manter os links utilizados pelos professores e não conseguiríamos colocá-los todos em um mesmo post sem toná-lo cansativo e também porque assim, contribuímos na divulgação dos blogs e sites dos referidos professores. 

Feitas as considerações....
Vamos a nossa Primeira experiência!

Tecnologia e a produção da escrita


Niuza Eugênia é Professora de Francês e sua Literatura - 
UFMG, Mestrado em Educação Tecnológica - CEFETMG, 
Membro do Grupo AMTEC - CEFETMG


A atividade que segue foi compartilhada pela Niuza Eugênia. Foi realizada com a intenção de diversificar as atividades realizadas nas aulas de Francês, disciplina administrada pela professora. 

As propostas são apresentadas de acordo com situações vivenciadas em sala de aula, por este motivo são diversificadas.

Duas propostas seguem uma orientação comum a todos:

1ª Produção de texto a partir de uma obra de arte - Os alunos deveriam escolher em um site orientado (sobre Impressionismo), um quadro de um dos artistas e redigir descrevendo a imagem, ou seja, fazer um texto descritivo em detalhes. 


2ª  Paródia, que foi sugerida a partir de uma poesia  de J. Prévert: Déjeuner du matin,

Lisez ce poème de J.PRÉVERT .

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Confira mais sobre o trabalho realizado pela professora Niuza:


---> E também em nosso Ebook, Professores e tecnologia: Diálogos possíveis. que, com a sua participação, poderá ser lançado em novembro de 2013. 

Veja como participar na página : Sua experiência em um eBooK!